Que acontece se o paciente não pode comunicar-se? Se é uma pessoa surda que precisa de um intérprete? Se se trata de uma pessoa com deficiência intelectual a quem não se comunicou numa linguagem simples nada da sua situação? Estão previstos os mecanismos para a tomada de decisões com apoios? Estas são algumas das respostas que oferece o documento que o Grupo de Deficiência e Inclusão de Mercocidades elaborou para o atendimento de pessoas com deficiência afetadas pelo COVID-19.
Como em qualquer outra situação, as pessoas com deficiência requerem de apoios especiais. É aqui que é evidenciada a necessidade de gerar variedade de cenários para apoiar e acompanhar os pacientes de acordo a sua deficiência num momento tão crítico como o que se vive.
O documento oferece recomendações gerais, assim como conselhos específicos segundo a deficiência que tenha a pessoa: intelectual, transtorno do espectro do autismo, deficiência motora, auditiva, visual, surdez-cegueira e deficiência múltipla, deficiência visceral e baixa estatura.
Aceda ao Documento com as Recomendações.
O Grupo de Deficiência e Inclusão de Mercocidades se criou em 2012 com o propósito de fomentar o pleno exercício dos direitos das pessoas com incapacidade, e assim incidir positivamente com a qualidade de vida de todos. Os objetivos do Grupo são: a troca de boas práticas e experiências inovadoras, identificar estratégias de cooperação, realizar debates e reflexões sobre o tema, otimizar e partilhar capacidades da região e favorecer o acesso as tecnologias.
Atualmente o Grupo é coordenado pela cidade argentina de Villa Carlos Paz, e subcoordenado pelas
cidades de Montevidéu (Uruguai) e La Paz (Bolívia).
Aceda a declaração sobre práticas discriminatórias durante a pandemia.