Hoje, 30 de novembro, 23 representantes de governos locais da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Educador, Uruguai e Venezuela, iniciaram sua formação na terceira edição da Escola de Resiliência, promovida pelo Programa de Cooperação Sul Sul de Mercocidades.Este ano, a Escola de Resiliência acontece sob o lema “Cidades inteligentes diante dos desafios do futuro”, de 30 de novembro a 2 de dezembro no âmbito da XXVI Cúpula de Mercocidades em Esteban Echeverría, de forma bimodal (presencial ou virtual).

O dia começou com a intervenção do prefeito anfitrião e do próximo presidente da Rede, Fernando Gray, que destacou a necessidade de fortalecer as equipes técnicas das cidades para lidar com conflitos e mitigar seus impactos por meio de cursos como este. Em seu discurso, afirmou: “Posso garantir que quando nós, governos locais, tentamos antecipar as emergências e os problemas do ano, nossa imaginação é insuficiente. Há imponderáveis ​​difíceis de prever, com efeitos nos mais diversos campos.”

O hierarca foi acompanhado pela presidente do Conselho Deliberativo da cidade, Analía Pérez, cujo trabalho se destacou especialmente por ser uma representante da cidadania e uma conhecida lutadora feminista na localidade.

Gray concluiu seu discurso afirmando: “espero que possamos fortalecer nossas equipes técnicas. Aprender com esses processos. Queremos uma governança voltada para nossos vizinhos, que encontre soluções com muito engenho e imaginação.”

A reunião continuou com o desenvolvimento de duas mesas temáticas que reuniram diferentes autoridades da CGLU, ICLEI, CAF, UNDRR, IVY, CEPAL e Mercocidades, referências em projetos de recuperação e estratégias de resiliência. Os e as palestrantes expuseram suas perspectivas sobre resiliência, as iniciativas que estão desenvolvendo e o papel crucial que entendem que os governos locais têm no processo de recuperação da pandemia.

Além disso, Luis Bonilla, consultor sênior em Alianças Estratégicas da Rede de Cidades Resilientes (R-Cities), apresentou um resumo do processo de geração de uma estratégia de resiliência, bem como diferentes exemplos de cidades que trabalharam com R-Cities.

A seguir, a lista das pessoas selecionadas:

Da Argentina: Mónica Astore e Nicolás Cuesta de San Justo, Patricia Morla de Villa Carlos Paz, Vanina Andrea Dean de Avellaneda, Segundo Vega de San Miguel de Tucumcán, María Paz Gutiérrez, Ayelén Dutruel, Edgardo Seguro e María Paula Gagliardi de Santa Fe, Elizabeth Gallucci de Quilmes e Aneley Bibiana Berardo de Rosário.

Do Brasil: Edna Aires e Aline da Nóbrega Oliveira de Brasília.

Do Chile: Pablo Triviño Vargas de Puerto Montt, Diego Elorza Rivera de Quilicura e Gabriela Alejandra Soto Villalón, María Jose Cholaky Cabezas e José Francisco Fuenzalida López de Peñalolén.

Da Colômbia: Ana Catalina Sandoval Hernández de Medellín.

Do Equador: Karina Suárez Reyes de Quito.

Do Uruguai: Sebastián Rodríguez de Montevidéu e Lucy Larrosa Barrios de Río Branco.

Da Venezuela: Marjorie Sosa Iglesias de Caracas.

Ao final da Escola, os participantes terão um prazo de 10 dias para entregar um projeto final. Estes serão avaliados por um comitê de seleção e 3 casos serão selecionados para receber apoio que consistirá em visitar uma cidade membro do R-Cities que tenha uma estratégia de resiliência desenvolvida e bem-sucedida.

A Escola de Resiliencia de Mercocidades surge como resultado da aliança estratégica com a Rede de Cidades Resilientes (RCN). A partir deste ano, integra o Programa de Cooperação Sul-Sul de Mercocidades, como espaço permanente, mas dinâmico e participativo.