Em comemoração a este dia, Mercocidades lembra o papel fundamental das zonas úmidas para a conservação da vida no planeta. Destacamos também a velocidade assustadora com que elas desaparecem, e o papel ativo que as cidades podem desempenhar na sua preservação.
Leia abaixo a mensagem emitida pela Unidade Temática de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano Sustentável e Mudanças Climáticas:
“As zonas úmidas desempenham um papel fundamental no bem-estar humano, pois fornecem serviços ecossistêmicos, filtrando a água, fornecendo alimentos, mitigando as alterações climáticas, apoiando a biodiversidade e contribuindo para a riqueza cultural das pessoas. No entanto, são os ecossistemas mais ameaçados da Terra e estamos a perdê-los três vezes mais rápido que as florestas, o que revela que não estamos dando-lhes a relevância que têm, como ecossistemas prioritários, para preservar a vida no planeta. A falta de uma gestão sustentável da água, somada às pressões ligadas aos ecossistemas produtivos e ao crescimento urbano descontrolado, estão causando a degradação e a fragmentação destes ricos ecossistemas.
Neste quadro, entendemos que a celebração do Dia Mundial das Zonas Úmidas serve para rever e ter em consideração as decisões acordadas na COP15 e no novo Quadro Global de Biodiversidade Biológica de Kunming Montreal, considerando que a biodiversidade nacional e os planos de ação terão um papel de destaque na implementação do Quadro Global para a Biodiversidade e deve ser alinhado ou atualizado para a COP16 em 2024.
A campanha deste ano para o Dia Mundial das Zonas Úmidas enfatiza a interconexão entre as zonas úmidas e a vida humana. Nesta linha, Mercocidades adere à mensagem de vida entrelaçada: zonas úmidas e bem-estar humano, convocando um espaço de troca de experiências e cooperação regional que terá como objetivo visualizar a importância destas questões na região, para o presente e futuro da América Latina, proporcionando conhecimentos e experiências de trabalho de cada um dos territórios para os desafios globais.
Neste processo, os governos subnacionais desempenham um papel fundamental, o que nos leva a refletir juntos sobre como e com o que podemos contribuir do local para o global, numa perspectiva regional e multicultural, face à COP16 que terá lugar em outubro de 2024.”
Nesta ocasião aproveitamos para convidá-los/as para o diálogo sobre restauração e cuidado de zonas úmidas.