No dia 23 de abril, as mercocidades realizaram uma oficina híbrida sobre estratégias locais de prevenção da dengue. Durante o encontro, especialistas das áreas de saúde dos governos locais da região abordaram a importância da vacinação e de estratégias de gestão abrangentes para a prevenção de infecções.
Durante a atividade foi realizada uma análise da situação epidemiológica das arboviroses na região do Cone Sul. Além disso, foi aprofundado o papel fundamental da saúde pública no contexto da epidemia e foram exploradas estratégias de planejamento abrangentes para o controle dos vetores.
A reunião convocada pela Vice-Presidência de Economia Urbana (Esteban Echeverría e Assunção), pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Social e Saúde (São Leopoldo e Quilpué) e pela Unidade Temática de Desenvolvimento Social (Villa Carlos Paz, São Paulo e Ayacucho), ocorreu realizado na modalidade híbrida na cidade de Esteban Echeverría e virtualmente através da plataforma Zoom. Contou com a participação de autoridades governamentais locais, profissionais de saúde e representantes de entidades de saúde nacionais e internacionais.
O prefeito de Esteban Echeverría e o vice-presidente de Economia Urbana, Fernando Gray, lideraram o encontro e enfatizaram a importância de imunizar a população: “Os governos devem colocar todos os nossos esforços para imunizar a população e a vacinação é a chave”. O Estado deve proteger a sua população e tem a responsabilidade intrínseca de garantir o acesso à vacina e o seu fornecimento”, destacou Fernando Gray na sua apresentação.
Por sua vez, Gray apresentou uma visão regional, mencionando que “é necessário enfrentar esta realidade de forma coordenada, estabelecendo critérios epidemiológicos em conjunto com os governos da América do Sul, gerando uma estratégia abrangente, já que pertencemos ao mesmo subcontinente que deve tecer alianças diante das adversidades de cada época.”
Na reunião houve apresentações de representantes dos governos locais das cidades de São Leopoldo e Porto Alegre (Brasil), Villa Carlos Paz, La Matanza (Argentina) e Assunção (Paraguai). Também intervieram autoridades das províncias de Buenos Aires e Salta; da Associação Argentina de Saúde Pública; do Centro de Pesquisa de Pragas e Inseticidas do Centro Colaborador da OPAS/OMS para o estudo da resistência do Aedes aegypti, entre outros.