No dia 25 de outubro, durante a reunião virtual do Conselho de Mercocidades, foram destacadas as oportunidades de participação da Rede nas Agendas globais e suas prioridades, e aprovado o documento de posicionamento das Mercocidades nas Cúpulas da Biodiversidade (COP 15) e Mudanças Climáticas ( COP 26). Representantes de cidades da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai participaram do encontro.Durante a abertura, o prefeito de Tandil e presidente da Mercocidades, Miguel Lunghi, destacou a importância dos espaços de formação e financiamento de projetos dentro da Rede, bem como o papel das Mercocidades nas agendas internacionais, por meio da participação dos governos locais em diversas instâncias que abordam questões prioritárias nos territórios.

“Nessa linha, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável têm sido prioridade na agenda do Mercocidades, colaboração com organizações como ICLEI América do Sul, ONU Habitat, CGLU e Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia (GCoM na sigla em Inglês) foram fruto de uma abordagem transversal às agendas da Rede e levaram a Mercocidades a ter um espaço importante em conferências, como o Innovate4Cities, por exemplo”, destacou o prefeito.

Neste sentido, no âmbito da participação das Mercocidades nos espaços de trabalho globais da iniciativa GCoM, o Conselho de Mercocidades considerou e posteriormente aprovou o documento Posicionamento das Mercocidades perante a COP15 e a COP26, sobre Biodiversidade e Alterações Climáticas, respetivamente; documento que a Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano Sustentável e Mudanças Climáticas elaborou a partir de uma consulta participativa das cidades e instâncias de trabalho da Rede.

O documento trabalha principalmente a partir de uma perspectiva que propõe vincular as necessidades e prioridades da região para influenciar os espaços de participação internacional, particularmente para as cúpulas das Nações Unidas. O posicionamento dá especial ênfase à necessidade de financiamento rápido e eficaz para a causa do clima e da biodiversidade, não apenas para a mitigação dos gases de efeito estufa, mas também para a adaptação às mudanças climáticas nas regiões periféricas em geral e na América Latina em particular.

Por isso, o posicionamento das Mercocidades considera fundamental a necessidade de promover a unidade entre as diferentes redes para obter acesso ao financiamento de organismos internacionais, o que permite a implementação e aprofundamento de políticas públicas alinhadas à agenda global.

Perante um novo ciclo de trabalho no âmbito do GCoM, a organização mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (UCLG), como parceira fundadora da iniciativa, aprovou recentemente o financiamento da segunda fase de trabalho, que permitirá a continuidade, através a Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano Sustentável e Mudanças Climáticas, ao desenvolvimento de atividades e à participação da Rede nos espaços de coordenação global-regional sobre questões climáticas.

A Vice-Presidência é coordenada conjuntamente pelo município de Esteban Echeverría, na Argentina, e pela prefeitura de São Leopoldo, no Brasil.

Acesse o documento Mercocidades antes das Cúpulas sobre Biodiversidade (COP 15) e Mudanças Climáticas (COP 26).