Campanha “Cidades Ibero-Americanas Livres da Violência de Gênero”

Mercocidades se une e apoia esta campanha da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), com o objetivo de valorizar o trabalho que realizam as urbes da região em sua luta contra esta ameaça e visibilizar as consequências da violência machista. Neste âmbito, no próximo 25 de novembro, no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, se iluminarão edifícios e monumentos de 12 cidades ibero-americanas em repúdio à violência machista.

A iniciativa materializa o compromisso assumido no ponto 4 da Declaração das Cidades Ibero-Americanas de Paz subscrita no Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e a Educação para a Convivência e a Paz (Madri, abril de 2017), onde se instou “a por em andamento a primeira campanha conjunta frente à violência de gênero, com uma atenção especial na dimensão cultural e simbólica”.

Na noite de 24 para 25 de novembro de 2017 uma dúzia de cidades integrantes da UCCI iluminarão edifícios ou monumentos significativos para lembrar o desafio que ainda existe nos entornos urbanos para combater as diferentes dimensões da violência de gênero, unindo-se assim à campanha global das Nações Unidas e a outras iniciativas como a da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), que iluminará sua sede em Madri.

Entre outras atividades previstas dentro da campanha, no dia 8 de março de 2018, Dia Internacional da Mulher, se apresentará um guia onde se coletará o trabalho de cada uma das cidades membro da UCCI e de outras redes de cidades, como Mercocidades, em seu caminho para a erradicação da violência de gênero. Na mesma se incorporarão recomendações de comunicação com enfoque de gênero para evitar a violência simbólica que perpetua e reproduz a mesma.

Dentro do trabalho conjunto gerado pelas áreas de comunicação, a partir de uma comunidade de prática e troca de experiências, está se preparando o Compromisso técnico-político na área de comunicação com enfoque de gênero no centro da agenda pública dos governos locais, onde desde os níveis de direção ou coordenação de comunicação, as cidades e redes de cidades, se comprometam com algumas questões específicas que evitam a violência simbólica, valorizam o papel da mulher e, portanto, contribuem para a diminuição da violência de gênero.