No início do mês de fevereiro, o exército de Myanmar assumiu o poder e declarou o país em estado de emergência. Os principais líderes políticos que lideram desde 2015, foram detidos. As protestas contra o golpe causaram pelo menos 3 mortes e a detenção de 728 pessoas. Perante estes acontecimentos, CGLU emite uma mensagem onde confirma o profundo apego da Organização ao Estado de direito, à paz, ao respeito dos direitos humanos e aos princípios democráticos que protegem à população e as e os representantes eleitos das autoridades locais e regionais.
Mercocidades como integrante de CGLU em América Latina, apoia e adere à reclamação de que se respeita à democracia e as autoridades eleitas pelo povo. A continuação a Declaração de CGLU:
“Os membros de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) seguem de cerca os acontecimentos que acontecem em Myanmar e chamam a que se respeite o Estado de direito e os resultados das eleições democráticas, e esperam que os e as representantes das autoridades locais possam exercer o mandato legítimo que lhes confiou o povo de Myanmar.
Nos solidarizamos com o povo birmanês e pedimos que os direitos humanos sejam protegidos. Apoiamos as declarações das Nações Unidas e da ASEAN nas que se expressa uma grande preocupação pelo golpe militar no país e esperamos que a segurança e a paz sejam rapidamente restabelecidas”.
Foto: “Um slogan escrito numa rua como protesto após o golpe de Estado em Rangum, Myanmar” (Infobae).