O passado 22 de março a cidade argentina de Santa Fe sede do Foro “Ferramentas para uma governança metropolitana”, no que se debateram questões referidas à mobilidade, planificação, ambiente, recursos naturais e patrimônio, com vista a encontrar as ferramentas necessárias para reforçar o território. O encontro faz parte das atividades previstas pelo projeto de Cooperação Sul Sul de Mercocidades, “Áreas Metropolitanas: desafios para sua consolidação num contexto de governança”, coordenado por Santa Fe, em parceria com Córdoba, Tandil, Avellaneda e a Universidade Nacional do Litoral (UNL).


Participaram do debate autoridades universitárias e de municípios da área metropolitana de Santa Fe, assim como reconhecidos especialistas a nível regional e internacional.

Na apertura do evento estiveram presentes o reitor da UNL, Enrique Mammarella; a diretora do Ente de Coordenação da Área Metropolitana Santa Fe (ECAM), Adriana Molina; o intendente de Avellaneda, Dionisio Scarpín; a secretaria de Fortalecimento Territorial da UNL, Sara Lauría; a subsecretaria de Planejamento da Municipalidade de Córdoba, Leticia Gómez; além disso assistiram autoridades universitárias e pesquisadores, da Municipalidade de Santa Fe e representantes de Avellaneda, Tandil e Córdoba, cidades socias no projeto.

“As políticas da UNL tendem a estar além da universidade, porque a nossa é uma instituição que nasceu territorial e expande seu trabalho de pesquisa em todo o centro norte santafesino”, especificou reitor Enrique Mammarella. A continuação, assegurou que “apenas o 30% dos estudantes que assistem à UNL moram nas cidades onde temos sede, o resto se mobiliza. O mesmo ocorre com nossos professores, não professores e pesquisadores. Também, trabalhamos e pesquisamos no território, estão a possibilidade de envolver-nos, trabalhar em conjunto, analisar que nossa tarefa a escala universitária tem repercussões e responsabilidade no trabalho do resto da sociedade, é fundamental para atingir as transformações que de outra forma não teriam incidência”, considerou. Pela sua parte, a secretaria executiva do Ente de Coordenação da Área Metropolitana, Adriana Molina explicou que “para os 25 municípios e comunas que hoje integramos a área metropolitana Santa Fe, é fundamental chegar a ferramentas que nos permitam encontrar consensos e compromissos. É uma forma diferente de gerir o território e as políticas públicas, para alcançar na mesma mesa os acordos sobre ordenamento territorial, mobilidade e transporte, ambiente e outros eixos”.

Por outro lado, o subsecretario da Unidade de Coordenação do Conselho de Planejamento Estratégico da Cidade de Buenos Aires, Jorge Giorno, assegurou que “o desafio da política é converter às áreas metropolitanas em verdadeiras áreas de governança que nos permitam eliminar restrições à gestão da sociedade, trabalhando para desenvolver a economia urbana, isto é o emprego e trabalho que se pode gerar com políticas locais sim os municípios trabalhamos juntos”. Adicionou também que “o desafio é definir um princípio de economia urbana que garanta que toda a gente que está migrando às cidades, o que é imparável, encontrem empregos nessas cidades. Fixar políticas econômicas desde os governos locais é estratégico para crescer e reforçar o país”.

Fonte: Sin Mordaza