“Unidade ante a violência, convivência ante as mensagens de guerra”, é o espírito das cidades e organizações regionais, que subscreveram à declaração ‘Cidades Ibero-Americanas da Paz’. Este posicionamento foi fruto da Assembleia Geral Extraordinária da União de Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), celebrada dia 20 de abril, na capital espanhola. Nela, as cidades e organizações subscritas se comprometem a realizar uma grande campanha ibero-americana contra o feminicídio, e a formar uma aliança para avançar na construção de normas adaptadas à Nova Agenda Urbana.
“Unidade ante a violência, convivência ante as mensagens de guerra”, é o espírito das cidades e organizações regionais, que subscreveram à declaração ‘Cidades Ibero-Americanas da Paz’. Este posicionamento foi fruto da Assembleia Geral Extraordinária da União de Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), celebrada dia 20 de abril, na capital espanhola. Nela, as cidades e organizações subscritas se comprometem a realizar uma grande campanha ibero-americana contra o feminicídio, e a formar uma aliança para avançar na construção de normas adaptadas à Nova Agenda Urbana.
A Assembleia foi realizada paralelamente ao I Fórum Mundial sobre Violências Urbanas e Educação para a Paz e a Convivência, com o objetivo de compartilhar com outros governos locais, parcerias de cidades, organismos internacionais e organizações da sociedade civil, sua experiência sobre as várias violências urbanas e a construção da convivência e cultura da Paz. Como resultado desta reflexão conjunta, as cidades se comprometeram a dar voz às ideias que surgiram neste Fórum, através de medidas como a promoção da cultura da paz em seus programas de Cooperação Integral entre Cidades e Territórios ou a criação de parcerias com vários atores sociais e estatais para promover campanhas contra as várias expressões de violência.
A violência de gênero, “um flagelo que invade o mundo e afeta especialmente a Ibero-América”, como assevera a declaração, será objeto de uma destas campanhas. Com ela, se espera tornar visível a dor que afeta às cidades. Outro dos compromissos será o andamento de programas de educação, inclusão social e emprego digno, para prevenir a violência de gangs criminais que afeta aos mais jovens. Ademais, se enfatizou na necessidade de uma parceria com o mundo judicial para promover leis adaptadas à nova realidade da cidade.
Por último, a declaração chama a unir forças frente à “mãe das violências”, a responder com paz e convivência a dor, a responder com unidade ante a violência, com convivência ante as mensagens de guerra.
Na agenda global
Incentivar a cultura da paz é uma necessidade, se assegurou já na Declaração de Quito que foi resultado do Fórum Ibero-Americano de Governos Locais em outubro de 2016. Deste modo, a Declaração ‘Ibero-Americana da Paz’ reforça alguns dos grandes desafios como a adequação das normas às realidades urbanas ou a promoção de um conceito de segurança urbana que procure a essência das violências e as solucione desde sua raiz.
O desafio é global. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) marcam em seu objetivo número 16 o desafio de promover sociedades justas, pacíficas e inclusivas e, em seu objetivo número 11, se especifica o papel da cidade no cumprimento deste e outros desafios. Consciente de sua missão à hora de tornar visíveis as violências urbanas, identificar suas raízes e propor soluções as cidades ibero-americanas se reuniram em Madri para instar “a construir convivência, a evitar mais guerras”.
Fonte: ANCI – Agência de Notícias de UCCI
21 de abril de 2017