No passado 18 de outubro, o intendente de Santa Fe e futuro presidente de Mercocidades, José Corral, encabeçou junto ao secretário geral da UNASUL, Ernesto Samper, e outros convidados especiais, o seminário “Cidades para a Cidadania: que são e como financiá-las?”. No evento se convidou às cidades e organismos presentes a participarem da próxima Cúpula de Mercocidades, com sede na capital de Santa Fe de 23 a 25 de novembro.

O encontro também contou com a participação da intendente de Rosário e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Mudança Climática de Mercocidades, Mónica Fein; do intendente de Montevidéu e atual vice-presidente de Economia Urbana de Mercocidades, Daniel Martínez; e do secretário executivo adjunto da Cepal, Antonio Prado.

O seminário foi organizado por Mercocidades, pela UNASUL e pela Comissão Econômica para América Latina (Cepal), no âmbito de Hábitat III, e foi realizado no salão principal da sede da UNASUL em Mitad del Mundo, Quito, Equador.

O intendente Corral cumpriu um papel protagônico, sentado à direita de Samper em uma mesa redonda de discussão, e convidou a todos os participantes a visitarem Santa Fe em novembro próximo, durante a realização da Cúpula de Mercocidades. “Queremos compartilhar um enfoque, o lema da reunião é Cidades no Marco da Integração Regional. Construindo Sociedades Resilientes”, disse Corral.

Acompanharam a Corral a diretora da Agência de Hábitat de Santa Fe, Sara Lauría, e os vereadores Adriana Molina, Marianela Blangini, Juan Carlos Cesoni e Leandro González, os quais foram nomeados para assinar a Carta de Intenção entre UNASUL e Mercocidades.

“Sabemos que as cidades serão no futuro o cenário privilegiado para a vida dos seres humanos, e portanto, serão o cenário do sofrimento ou do bem-estar”, afirmou Corral.

Depois citou o acelerado processo de urbanização das cidades latino-americanas, que é ainda maior na Argentina, com “90 por cento de mulheres e homens vivendo em cidades”. Por isso, há desafios novos “como a desigualdade, que marginaliza cidadãos e os condena à violência e a vulnerabilidade, privados dos direitos fundamentais”.

Também citou o fenômeno da mudança climática que gera novas catástrofes e assentamentos não planificados, e citou como exemplo a resiliência da cidade de Santa Fe para superar a inundação, entre outros aspectos.

“Por isso, é oportuno este encontro de trabalho, para discutir como conseguimos na América Latina essa cidade do bem-estar”, destacou no encerramento de sua alocução.

#NiUnaMenos

Em solidariedade com a mobilização argentina em contra da violência de gênero e o feminicídio, os participantes do encontro tiraram uma fotografia em apoio à campanha.

Esta mobilização, que se originou na Argentina, e que no dia 19 de outubro se manifestará através de uma greve geral das mulheres deste país, foi copiada na região e no mundo, com o apoio de mulheres de México, Guatemala, El Salvador, França, Espanha, Chile, Brasil, Bolívia, Honduras, Peru, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Costa Rica e Estados Unidos.

Fonte: Mercocidades e El Litoral (Santa Fe – Argentina)