Do 21 ao 25 de agosto a Fundação Futuro Latino-americano (FFLA), que criou em 2018 uma iniciativa durante a capacitação de Mercocidades para a formulação de projetos, participou da Oficina de Capacitação de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Mercocidades e do Seminário Internacional pelos 30 anos do Orçamento Participativo.

A participação da Fundação contou com o apoio e promoção do Programa Sul Sul de Mercocidades, já que foi selecionado seu projeto pela sua alta qualidade e coincidência com as temáticas priorizadas pela Rede.

O encontro permitiu refletir, debater e compartilhar sobre a experiências sobre a importância da Agenda 2030 para o Desenvolvimento e o Orçamento Participativo como ferramentas criativas para ampliar a democracia, a construção da cidadania e a articulação entre os governos locais e líderes comunitários. Assistiram representantes de organizações sociais, governos locais e instituições acadêmicas de localidades de Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Uruguai, Argentina, Equador e Espanha.

O 23 de agosto durante o debate académico – Internacionalização da Participação, foi compartilhada com os participantes a experiência da iniciativa ODS Território Equador implementada pela FFLA e o Grupo Faro, onde a sociedade civil em conjunto com os governos locais, o setor privado e a academia, se tornam em gestores das agendas globais nos territórios. Iniciativa que tem logrado implementar em 5 províncias do Equador.

Porto Alegre como o precursor do Orçamento Participativo, tem sido um referente desde o ponto de vista de construção de um mundo mais solidário, colaborativo, resiliente e de participação, com um compromisso social que atende através do orçamento participativo ao investimento a demandas sobre necessidades sociais, económicas e de infraestrutura das populações mais vulneráveis.

Em representação de FFLA assistiu Cristina Rivadeneira, quem expressou: “Foi, sem dúvida, um momento de inspiração fazer parte, conhecer as experiências de suas cidades e as estratégias de adaptação para melhorar a qualidade das populações mais vulneráveis, de como se constrói um futuro melhor graças ao Orçamento Participativo e que articula a participação e a priorização dos investimentos com vista ao cumprimento dos ODS”.