No dia 27 de agosto, na reunião da Direção Executiva de Mercocidades realizada em Montevidéu, a Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano Sustentável e Mudanças Climáticas de Mercocidades, em conjunto com a Unidade Temática de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, apresentou os resultados das consultas às cidades da Rede para a construção do Posicionamento perante a COP16 sobre Biodiversidade.

O documento menciona alguns avanços alcançados pelos governos locais sobre o assunto e enfatiza a importância da contribuição dos governos subnacionais do segundo e terceiro níveis de governo, uma vez que são reconhecidos como os mais afetados em algumas ocasiões, e aqueles que implementam, executam e desenvolvem políticas a nível territorial à escala local.

Além disso, o documento inclui desafios que os governos locais enfrentam na gestão da conservação e preservação da biodiversidade, entre eles o “acesso a recursos financeiros para projetos de conservação e sustentabilidade” destaca-se como um dos mais significativos. Bem como demandas e prioridades que devem ser abordadas em nível global para enfrentar os desafios e dificuldades da perda de biodiversidade.

“Só através de uma abordagem abrangente, coordenada e sustentada é que podem ser garantidos os progressos significativos na gestão ambiental e na conservação da biodiversidade”

Nesse sentido, uma série de prioridades são incorporadas para enfrentar a informalidade e conter crimes ambientais associados à perda de biodiversidade, entre elas estão a inclusão de políticas de vigilância, controle e sanções; garantir financiamento adequado; educação e conscientização sobre o tema; e a inclusão do papel das mulheres na abordagem das políticas públicas ambientais.

Por fim, destaca-se o papel das áreas juvenis dos governos locais da região, que são “chave para influenciar as políticas ambientais, promover iniciativas locais e educar as comunidades sobre a biodiversidade e a ação climática”.