Em dezembro, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentou a nova edição anual do panorama social na região, com foco nos desafios da proteção social para o desenvolvimento inclusivo.
A publicação aborda a necessidade de enfrentar a crise do desenvolvimento e as lacunas que impedem o desenvolvimento social inclusivo, com recomendações concretas para o progresso em direção a sistemas de proteção social universais, abrangentes, sustentáveis e resilientes.
No contexto desta publicação, a CEPAL afirma que “as políticas de proteção social não contributivas são essenciais para atingir os objetivos e funções dos sistemas de proteção social: proteção da renda, acesso aos serviços sociais e inclusão trabalhista. Uma em cada três famílias no quintil de renda mais baixa não tem acesso à proteção social e os valores dos programas geralmente são insuficientes para superar a pobreza. A região enfrenta uma desigualdade de gênero persistente e uma crise de cuidados que será agravada pelo envelhecimento acelerado. Para avançar na erradicação da pobreza, são necessárias políticas abrangentes, bem como progresso no estabelecimento de um padrão de investimento social na proteção social não contributiva.”
A CEPAL é uma das cinco comissões regionais das Nações Unidas e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da América Latina e do Caribe, coordenar ações voltadas à sua promoção e fortalecer as relações econômicas entre os países, além de promover o desenvolvimento social.
