Os representantes dos governos locais que participaram na reunião do Conselho da XXIII Cúpula de Mercocidades aprovaram nesta quinta-feira uma declaração em favor do respeito dos direitos humanos dos migrantes e lançaram a campanha “A diversidade que há em você”.


Durante esta reunião, a secretaria da Direção Executiva de Mercocidades, Noelia Wayar, deu leitura à declaração que foi abordada e que logo foi aprovada.

“Vivemos num continente fortemente marcado pelas migrações, as históricas e as presentes. América do Sul recebeu enormes ondas migratórias e se enriqueceu culturalmente a partir da diversidade, é uma honra a esta última que é importante avançar no reconhecimento dos direitos daqueles que migram, sem importar sua etnia, lugar de nascimento, condição socio económica, identidade de género ou idade”, se leu nesta reunião do Conselho de Mercocidades.

Além disso, se determinou apoiar o Pacto Global por uma Migração Segura, Ordenada e Regular, que será efetuado o 10 e 11 de dezembro em Marrocos.

“Em vésperas da assinatura oficial do Pacto Global por uma Migração Segura, Ordenada e Regular, a realizar-se os dias 10 e 11 de dezembro em Marrocos, apoiamos este primeiro tento histórico de articulação mundial por conformar de forma responsável um assunto que nos compete a todos, e é por isso que lamentamos o recente anúncio de Estados Unidos de não participar no Pacto”, disse Wayar, ao ler a declaração.

Se determinou também trabalhar por uma região integrada e inclusiva, que valore a diversidade cultural de América do Sul e o respeito dos direitos de todos seus habitantes. A declaração destaca a importância do diálogo e a cooperação internacional como ferramentas imprescindíveis para assegurar o respeito dos direitos humanos, especialmente das pessoas migrantes vulneráveis, como meninos, meninas, adolescentes, mulheres, trabalhadores com menor qualificação e outras pessoas que se deslocam de forma irregular, forçada o que procuram refúgio em outros países.

Finalmente, foram rejeitadas as expressões xenófobas e racistas que manifestaram coletivos, instituições, civis e autoridades, que deveriam ser vigilantes do cumprimento dos direitos nos diferentes territórios do mundo.

Fonte: Agencia Municipal de Noticias / La Paz