Lanzamiento del PlanO governo nacional da Argentina lançou um programa «de abordagem integral» destinado especificamente a populações com necessidades básicas insatisfeitas.

O Município de La Matanza (Argentina) foi eleito como um dos quatro de todo o país onde já em maio será lançado um dos aspectos do plano AHÍ, que é o Programa de Sanidade Escolar. Esta etapa tem como prioridade o diagnóstico cedo de patologias em crianças de primeiro e de sétimo ano.

O Plano Nacional AHÍ tem como objetivo atacar núcleos duros de pobreza mediante a geração de condições de desenvolvimento social, para melhorar a qualidade de vida de pessoas, famílias e comunidades de alta vulnerabilidade.

O prefeito de La Matanza, Fernando Espinoza assistiu ao ato e ressaltou o fato de que La Matanza esteja incluída entre os municípios onde começará a se aplicar este programa, e agradeceu a preocupação de distintas áreas do governo nacional por situações de carências pontuais detectadas no partido.

O plano AHÍ abrangerá inicialmente 223 localidades rurais, povoados e pontos específicos das grandes cidades, assim como de outros sete distritos da conurbação bonaerense.

O Ministério de Desenvolvimento Social da Argentina identificou as localidades mais postergadas do país, onde os argentinos possuem maiores necessidades sociais. Numa primeira etapa, se trabalhará sobre localidades com menos de 12.000 habitantes e bairros de conglomerados urbanos, com maior índice crítico.

O programa apresentado pela presidenta Cristina Fernández e as ministras de Desenvolvimento Social, Alicia Kirchner, e da Saúde, Graciela Ocaña, alcançará a um total de 4.554.177 de habitantes e 1.054.662 com Necessidades Básicas Insatisfeitas distribuídos em todo o país, sobretudo no nordeste e o noroeste.

Na presença de quase todo o gabinete de ministros, governadores de oito províncias e prefeitos da conurbação e do interior do país, a presidenta assegurou: «as maiores responsabilidades temos com os que têm menos», e disse que é «importante ter o rigor da informação». Com respeito a isso, ressaltou que «Estamos acostumadas a falar sem rigor intelectual o que não podemos fazer é governar sem rigor intelectual».

Também afirmou, que este é um excelente exemplo do destino que se dá aos fundos fiscais, muito oportuno em momentos em que se discute «qual é a contribuição de cada setor aos recursos do estado».

As ministras Kirchner e Ocaña marcaram aspectos conceituais fundamentais: o trabalho será feito no lugar onde aparece a necessidade, e as medidas e as respostas a dar surgirão das próprias populações, levando em conta o contexto em que se administra o plano, modos de vida da população envolvida, sempre com múltipla abordagem e prioridades; a saúde das crianças e das mães, a infra-estrutura, as comunicações, a instrução, o tempo livre, desenvolvimentos produtivos para auto-consumo ou geração de recursos, etc.