No passado 24 de março a Vice-presidenta da Rede de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial, Joy Phumaphi, visitou o programa Saúde em Casa da cidade brasileira de Diadema, a acompanharam vários representantes do Ministério de Saúde.

Diadema foi o único Município do Brasil selecionado pela Comitiva do Banco Mundial (BM) para ser visitado na área da saúde, devido ao seu destacado trabalho através do programa Saúde em Casa que tem se convertido em referência nacional. Com o apoio financeiro do BM se pensa implementar o programa em todo o país.

O programa Saúde em Casa, versão municipal do programa nacional Saúde da Família, conta com o apoio de diversos profissionais nas áreas de psicologia, odontologia, assistência social e fonoaudiologia, que permitem oferecer um serviço amplo e qualificado aos seus pacientes.

«Fiquei muito impressionada com esses programas. Eles são modelos de como interagir com a comunidade. O êxito de um trabalho como esse é a continuidade e isso é um fato em Diadema. Vejo a preocupação em atender cada lar. Também estou impressionada com o alto nível de compromisso e esforço da equipe», comentou a vice-presidenta, Joy Phumaphi, enquanto conhecia a UBS Piraporinha.

Nos últimos 7 anos a cidade ampliou 9 vezes o número de pacientes beneficiados com o programa, atualmente 55 unidades de atendimento cobrem a 60 por cento da população de Diadema, com a garantia de visitas domiciliares e orientações para prevenir ou acompanhar com médicos doenças como a diabetes e a hipertensão. Diadema possui a melhor cobertura de toda a região metropolitana de São Paulo.

O trabalho dos assistentes comunitários funciona como ponto de contato entre a UBS e a população. Em Diadema o atendimento básico, no que respeita ao atendimento a pacientes, principalmente da terceira idade, é exemplo concreto da eficácia do programa.

Outro foco da visita foi a interação entre o programa Saúde em Casa e a prevenção e tratamento da AIDS. O centro de tratamento da AIDS -DST/Aids- desenvolve atividades de prevenção dirigidas a jovens gays do Centro de Referência da Juventude, com o apoio do movimento de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis (GLBTT).

«É um grande privilégio para o Banco Mundial observar os avanços do Brasil na matéria da saúde. O que conhecemos hoje em Diadema é um exemplo que levaremos a outros países do mundo», enfatizou Phumaphi.