Durante a semana passada, a cidade de Buenos Aires e Montevidéu celebraram suas primeiras oficinas sobre resiliência por ocasião de sua incorporação a 100 Cidades Resilientes, da qual Santa Fe já faz parte. A Presidência de Mercocidades em consonância com a proposta de trabalho para este ano, participou em ambas as jornadas e aproveitou a ocasião para compartilhar a experiência de Santa Fe em torno ao desenvolvimento da estratégia de resiliência da cidade.

Durante a semana passada, a cidade de Buenos Aires e Montevidéu celebraram suas primeiras oficinas sobre resiliência por ocasião de sua incorporação a 100 Cidades Resilientes, da qual Santa Fe já faz parte. A Presidência de Mercocidades em consonância com a proposta de trabalho para este ano, participou em ambas as jornadas e aproveitou a ocasião para compartilhar a experiência de Santa Fe em torno ao desenvolvimento da estratégia de resiliência da cidade.

A apresentação oficial de “Buenos Aires Cidade Resiliente” se realizou no passado 23 de fevereiro, com a abertura de Horacio Rodríguez, chefe de Governo da Cidade; com o intendente de Santa Fe, José Corral, e com o diretor regional para América Latina e o Caribe do Programa 100RC, Eugene Zapata.

O mandatário de Buenos Aires indicou que um dos maiores desafios que a cidade tem para construir resiliência está relacionado com a integração social.

Por seu lado, o intendente, José Corral, fez uma exposição sobre a experiência da cidade em torno ao desenvolvimento da Estratégia de Resiliência. Explicou que “Santa Fe está na confluência de dois rios importantíssimos, o Paraná e o Salado, que são dois recursos extraordinários, mas que tem provocado por estes fenômenos hidrometerorológicos muitos desafios e inclusive tragédias na população”. Neste sentido destacou: “Em 2008, desde o Município nos propomos a Gestão de Risco como uma verdadeira política de Estado. Fizemos obras, o plano de contingência, alertas antecipados; e obviamente que aprendemos. Compreendemos que o problema não são os fenômenos naturais, senão como nos expomos e geramos vulnerabilidades às condições da geografia. Portanto colocamos muita ênfase no Plano Urbano da Cidade, em como fazer que cresça melhor e, entre outras coisas, fizemos tarefas educativas para que as pessoas saibam em que lugar estão vivendo”.

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Montevidéu Resiliente

Após sua incorporação a 100 Cidades Resilientes em maio de 2016, a cidade de Montevidéu começou a realizar esforços concretos para melhorar sua capacidade de resposta e prevenção diante de eventos críticos como incêndios e enchentes, ou tensões crônicas como a escassez de água, a falta de moradia e o desemprego, cada vez mais frequentes no século XXI.

No passado 17 de fevereiro incentivou a primeira oficina “Montevidéu Resiliente”, cujo objetivo foi identificar as necessidades da cidade, assim como as ferramentas de construção de resiliência e os planos para enfrentar a essas ameaças.

O encontro contou com a participação de Daniel Martínez, intendente de Montevidéu; Helena Monteiro, gerente de projetos do programa 100CR; Eugene Zapata, diretor regional para América Latina e o Caribe do programa 100CR, Andrea Valsagna, diretora executiva de Resiliência de 100CR da cidade de Santa Fe, e Francisco Resnicoff, diretor geral de Relações Internacionais da Cidade Autônoma de Buenos Aires.

A partir deste momento, Montevidéu inicia o processo de identificação de prioridades, ações e métricas, para obter no prazo aproximado de um ano um plano holístico e orientado à ação, que estabeleça associações e alianças, mecanismos de financiamento e foco em satisfazer as necessidades dos grupos mais vulneráveis. Buenos Aires também integra a rede 100RC. Equipes de ambas as cidades estão em contato permanente e, trás a oficina, compartilharão as aprendizagens e conclusões para potencializar os resultados do programa.

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A rede Global 100RC, é impulsionada pela Fundação Rockefeller, nucleia a cidades de todo o mundo e as apoia na construção de resiliência frente à globalização, a urbanização e a mudança climática. A resiliência urbana é a capacidade das pessoas, comunidades, instituições, empresas e sistemas que se encontram dentro de uma cidade para sobreviver, se adaptar e crescer, independentemente dos tipos de tensões crônicas e impactos agudos que experimentem.

Visite o site oficial de 100 Cidades Resilientes 

 

03/03/17