O Foro dos Ministros, organizado pelo Escritório Regional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Secretaria do Estado para o Meio Ambiente da República Dominicana, será realizado entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Durante o encontro serão debatidos os temas prioritários da agenda regional na matéria do Meio Ambiente.
Representantes de 33 países da região avaliarão a situação atual do plano de ação regional contra a mudança climática, e proporão a elaboração de futuros acordos multilaterais na matéria do meio ambiente.
Um dos pontos chave a ser levado em consideração será a avaliação dos avanços registrados na implementação da Iniciativa Latino-Americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável (ILAC), além de tratar temas prioritários da agenda ambiental global e avaliar os resultados da Cúpula do Clima, celebrada em Bali (Indonésia) no passado mês de dezembro.
A mudança climática e seus efeitos, a incorporação da sustentabilidade nas políticas e projetos nacionais e regionais, assim como a aplicação da transversalidade das políticas ambientais e o manejo integral dos ecossistemas, serão outros dos assuntos a serem tratados na reunião ministerial de Santo Domingo.
Também serão debatidos diversos temas como a transição energética da região, a educação ambiental, a conservação da biodiversidade, assim como assuntos de legislação ambiental, tanto nacional como regional.
Paralelamente ao Foro dos Ministros do Meio Ambiente da Região, se celebrará entre os dias 27 e 29 de janeiro, a Reunião Preparatória de Expertos Governamentais de Alto Nível, que contará com a participação de representantes de organizações regionais e intergovernamentais, assim como das agências das Nações Unidas.
Neste encontro de especialistas será revisada a agenda de temas ambientais de relevância na região, a qual será avaliada e considerada posteriormente na reunião ministerial.
Em um comunicado do PNUMA se destaca que «América Latina e o Caribe não são das zonas do mundo que mais contribui ao atual desastre sócio ambiental», não obstante, «a todo o planeta lhe corresponde assumir suas responsabilidades e se preparar para as conseqüências da mudança climática».